Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Brasília; CONITEC; jun. 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-908701

ABSTRACT

CONTEXTO: O implante de CDI ou CDI multi-sitio está indicado em pacientes com insuficiência cardíaca de acordo com protocolos específicos (Portaria SAS/MS Nº 307, de 29 de março de 2016) com objetivo de melhora da sobrevida e da qualidade de vida. Após o implante, os pacientes necessitam acompanhamento regular para otimização do funcionamento do dispositivo e adequação à sua condição clínica. Além disso, o acompanhamento ao longo dos anos tem por objetivo avaliar o correto funcionamento dos dispositivos implantados, identificar e ajustar alterações do aparelho, evitar a ocorrência de choques inapropriados, maximizar a longevidade do gerador de pulso e identificar o final da bateria antecipadamente, permitindo o planejamento da troca do dispositivo de maneira eletiva. Atualmente a recomendação é para que este acompanhamento seja realizado em visitas presenciais com a seguinte periodicidade: 30 dias pós-implante e após a cada 3 a 6 meses dependendo das condições clínicas do paciente e do funcionamento do DCEI. A estimativa total do número de pacientes que poderão utilizar o monitoramento remoto do DCEI é de 1.471 nos primeiros 5 anos. TECNOLOGIA: Sistema de Monitoramento de Paciente ­ Transmissor de Dados para Marcapasso e CDI com Função Biotronik Home Monitoring 3G. INDICAÇÃO: Acompanhamento de pacientes com insuficiência cardíaca portadores de CDI ou CDI multi-sitio. PERGUNTA: O sistema de monitoramento remoto apresenta benefícios em relação ao acompanhamento convencional (visitas presenciais com avaliação eletrônica) de pacientes com insuficiência cardíaca portadores de CDI ou CDI multi-sitio considerando-se os desfechos clínicos mortalidade, hospitalização, detecção precoce de eventos cardíacos e redução de choques inapropriados? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: O sistema de monitoramento remoto de pacientes com CDI e CDI multisítio com insuficiência cardíaca foi comparado ao acompanhamento convencional em ensaios clínicos randomizados. Análise conjunta dos resultados indica que não houve benefício quanto à redução de mortalidade total, mortalidade cardiovascular e hospitalizações. Redução de mortalidade foi demonstrada em um único ensaio clínico, com sistema de monitoramento com relatórios diários, porém com seguimento de apenas 12 meses. Análise conjunta dos resultados mostra redução da ocorrência de choques inapropriados e detecção mais precoce de eventos clínicos. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: O demandante conduziu estudo de custo-efetividade do seu sistema de monitoramento remoto, em comparação com a monitorização convencional, por horizonte temporal de 10 anos, utilizando modelo de Markov com ciclos de 1 ano. Considerando o preço inicialmente proposto para incorporação, de R$ 4.000 por aparelho, o resultado principal obtido foi de R$ 2.599 por ano de vida ganho. A análise apresenta importantes limitações, particularmente por assumir que a tecnologia em análise gera significativa redução de mortalidade. Em análise de sensibilidade, cenários sem redução de mortalidade pelo dispositivo apresentaram custo incremental em 10 anos entre R$ 5.636 e R$ 9.023. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: O demandante estimou impacto orçamentário incremental previsto em R$ 101.755,00 no primeiro ano e aumento progressivo até R$ 1.151.797,00 no quinto ano. No entanto, os números propostos para a população-alvo parecem significativamente subestimados, e há grande incerteza em torno dos resultados apresentados. EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL: não há recomendação formal das agências internacionais de avaliação de tecnologia em saúde sobre a utilização da tecnologia. DISCUSSÃO: as evidências científicas disponíveis no momento não demonstram de modo inequívoco que o sistema de monitoramento remoto apresenta benefícios em relação ao monitoramento convencional com relação aos desfechos mortalidade total, mortalidade cardiovascular e hospitalizações. A redução de mortalidade ocorreu em estudo único, com tempo de seguimento de apenas 12 meses. A avaliação de custo-efetividade apresentada pelo demandante tem como limitação importante a extrapolação dos dados a partir do resultado deste estudo isolado. RECOMENDAÇÃO INICIAL DA CONITEC: Os membros do Plenário da CONITEC, em sua 53ª reunião ordinária, recomendaram que a matéria fosse enviada à Consulta Pública com manifestação preliminar contrária à incorporação. Considerou-se que os valores de repasse para aquisição dos dispositivos implantáveis permitem que se possa incluir o monitoramento remoto junto à aquisição do dispositivo, de forma a permitir a autonomia de escolha e facilidade logística da instituição de saúde. Na medida em que cada fabricante de CDI dispõe de sistema de monitoramento específico para seu produto, a incorporação apenas do sistema Biotronik representaria limitação de acesso ou reserva de mercado para a empresa. CONSULTA PÚBLICA: a Consulta Pública nº 12/2017 foi realizada entre os dias 08/04/2017 e 27/04/2017, tendo sido recebidas 2 contribuições técnico-científicas e 22 contribuições de experiência ou opinião. Após apreciação das contribuições encaminhadas e novas análises realizadas, sobretudo, em relação ao atendimento pela empresa de inclusão do monitoramento remoto nos valores de reembolso já praticados pelo Ministério da Saúde para os DCEI, sem vinculação de marca de dispositivo, o Plenário da CONITEC entendeu que houve argumentação suficiente para alterar sua recomendação inicial. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na 56ª reunião do plenário, no dia 07/06/2017, deliberaram por unanimidade recomendar a incorporação de tecnologia de monitoramento remoto para avaliação de pacientes portadores de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI). Foi assinado o registro de deliberação Nº 263/2017. DECISÃO: Incorporar a tecnologia de monitoramento remoto para avaliação de pacientes portadores de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS, dada pela Portaria nº 26, publicada no DOU nº 148, do dia 03 de agosto de 2017, seção 1, pág. 114.(AU)


Subject(s)
Humans , Heart-Assist Devices , Environmental Monitoring , Pacemaker, Artificial , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Health Evaluation/economics , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System
2.
Lima; IETSI; 18 mar. 2016.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-910162

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: La insuficiencia cardiaca es una anomalía de la estructura o la función cardíacas que hace que el corazón no pueda suministrar oxigeno a una frecuencia acorde con las necesidades de los tejidos a pesar de presiones normales de llenado. En las fases más avanzadas de la enfermedad, las opciones terapéuticas habituales (fármacos, dispositivos de resincronización y desfibriladores impfantables y alternativas quirúrgicas convencionales) llegan a ser ineficaces, y son el trasplante cardíaco y los dispositivos de asistencia ventricular (DAV) los que pueden permitir prolongar la supervivencia y mejorar la calidad de vida del paciente. TECNOLOGÍA SANITARIA DE INTERÉS: DAV: Los dispositivos de asistencia ventricular (DAV) son aquellos capaces de generar flujo circulatorio para sustituir parcial o totalmente la función del corazón en situaciones agudas o crónicas de fracaso cardiaco severo que no responde a otros tratamientos. Los DAV pueden proporcionar apoyo hemodinámico al ventrículo izquierdo, al derecho o a ambos, e incluso pueden sustituir completamente sus funciones. METODOLOGÍA: Se realizó una búsqueda de la literatura con respecto a la eficacia y seguridad del uso de los Dispositivos de Asistencia Ventricular (DAV) en las bases de datos de MEDLINE y TRIPDATABASE. Se hizo una búsqueda en www.clinicaltrials.gov, para poder identificar ensayos aún en elaboración o que no hayan sido publicados. Adicionalmente, se hizo una búsqueda dentro de la información generada por grupos que realizan revisiones sistemáticas, evaluación de tecnologias sanitarias y gulas de práctica clínica, tales como The Cochrane Library y The National Institute for Health and Care Excellence (HICE). RESULTADOS: Se realizó la búsqueda bibliográfica y de evidencia científica para el sustento del uso de los DAV en pacientes candidato a trasplante. Se presenta la evidencia disponible en guías de práctica clínica, Evaluación de tecnologías sanitarias, revisiones sistemáticas y ensayos clínicos. Guías Clínicas: Se incluyeron las recomendaciones generales de las guías del NICE, de la Sociedad Europea de Cardiología y de la Sociedad Internacional de Trasplante cardiacas y Pulmonares. Revisión Sistemática: Se encontró una revisión sistemática del año 2005'; Evaluación de tecnología: Se encontraron 7 evaluaciones económicas y de tecnologías sanitarias. Ensayos Clínicos: En la búsqueda realizada se identificaron 3 ensayos clínicos, de los cuales 1 de ellos se eliminó por realizarse en pacientes pediátricos menores de 10 kilos de peso. Los demás fueron realizados en pacientes adultos. DISCUSIÓN: La presente evaluación del Dispositivo de Asistencia Ventricular recoge la evidencia existente tanto en guías de práctica clínica, revisiones sistemáticas, evaluación de tecnologías y ensayos clínicos respecto a la seguridad y eficacia de estos dispositivos en comparación con otros dispositivos, con los tratamientos médicos y tratamientos finales. En las guías de práctica clínica consultadas para el año 2008, se refiere que los dispositivos de asistencia ventricular están siendo utilizados en pacientes de espera a vosa - trasplante cardiaco (pacientes puente al trasplante) y para el manejo de pacientes con Ilrniocarditis grave. Mencionan con evidencia que estos dispositivos pueden prevenir o i'reducir el deterioro clínico y mejorar el estado del paciente que se encuentra en espera de un donador, aumentando la sobrevida y en caso de miocarditis reducir la mortalidad. Por tanto estos dispositivos para el año 2008, son usados incluso para la insuficiencia cardiaca aguda con criterios de reversibilidad, es decir como soporte y evitar la mortalidad. Se detalla una recomendación, que es común para todo dispositivo implantado, de riesgo de infección y embolizacióri. En caso de la guía de la NICE del 2014, se dan indicaciones para el caso de la insuficiencia cardiaca aguda para el uso de DAV de acuerdo a la severidad y en pacientes candidatos a trasplante. La revisión sistemática del 2005, recoge evidencia clara de la eficacia y seguridad del uso de los DAVs en pacientes con puente al trasplante cardiaco, además de su uso en la recuperación de miocardio y de tratamiento de soporte en pacientes con insuficiencia cardiaca terminal. Para ese año la evidencia demostraría que el DAV mejora la calidad de vida en comparación con los tratamientos médicos convencionales. Sin embargo en todas las investigaciones se evidencia que uso del DAV incrementaría los costos en comparación con los tratamientos disponibles. Las evaluaciones de tecnología sanitaria y económicas encontradas desde el 2006, aseguran al igual que la revisión sistemática descrita anteriormente, que los DAV tienen una seguridad y eficacia evidenciada, sin embargo sus costos son elevados, Por otro lado se describe el uso cada vez más común de estos dispositivos en pacientes con insuficiencia cardiaca terminal con indicación de trasplante, lo que conllevaría que el trasplante sea más próximo a pacientes con DAV de los que no la tienen. En años posteriores se describe una supervivencia mayor en grupo de pacientes con bajo de riesgo, esto se debería a la baja comorbilidad de los pacientes que están siendo tratados. Esta evidencia, señalaría que el uso de DAV como indicación en pacientes con bajo de riesgo sería de prioridad, ya que aumenta la sobrevida. Como menciona Molina, en la evaluación en España de los DAVs, hace falta ampliar estudios del uso del DAV con el corazón artificial CardioWest, quien parecería ser más costo efectivo. Pulikottil, en 2014, encuentra que los pacientes tratados con el HEartWare presentan mejor recuperación que los pacientes tratados con el HearMate II.


Subject(s)
Humans , Heart Failure/rehabilitation , Heart Transplantation , Heart-Assist Devices , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical
3.
s.l; s.n; 18 mar. 2016.
Non-conventional in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-848628

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: Antecedentes: La insuficiencia es una anomalia de la estrutura o la función cardiacas que hace que el corazón no pueda suministrar oxígenio a una frecuencia acorde con las necesidades de los tejidos normales de llenado. Se define clinciamente como un síndrome con síntomas (disnea, edema de miembros inferiores, fatiga...) y signos tipicos (presión venosa yugular elevada, crepitantes pulmonares, latido apical desplazado...) consecuencia de la alteración estructural o de la función cardiacas. Aspectos Generales: La insuficiencia cardiaca es una enfermedad progresiva y letal, aún con tratamiento adecuado. Así, una vez establecido el diagnp´óstico de insuficiência cardiaca, la tasa de mortalidad es del 50% a los 4 años y el 40% de los pacientes ingresados por insuficiencia cardiaca fallece o reingresa durante el primer año. En situación de insuficiencia cardiaca grave refractaria, el pronóstico, con tratamiento médico, es aún peor, con una supervivencia al año menor de 25%, comparable al de las neoplasias más agresivas. Tecnología Sanitaria de Interés: Los dispositivos de asistencia ventricular (DAV) son aquellos capaces de generar flujo circulatorio para sustituir parcial o totalmente la función del corazón en situaciones agudas o crónicas de fracaso cardiaco severo que no responde a otros tratamientos. Los DAV pueden proporcionar apoyo hemodinámico al ventrículo izquierdo, al derecho o a ambos, e incluso pueden sustituir completamente sus funciones. METODOLOGÍA: Estrategia de Búsqueda: Se realizó una búsqueda de la literatura con respecto a la eficacia y seguridad del uso de los Dispositivos de Asistencia Ventricular (DAV) en las bases de datos MEDLINE y TRIPDATABASE. Se hizo una búsqueda en www.clinicaltrials.gov, para poder identificar ensayos aún en elaboración o que no hayan sido publicados. Adicionalmente, se hizo una búsqueda dentro de la información generada por grupos que realizan revisiones sistemáticas, evaluación de tecnologías sanitarias y guías de práctica clínica, tales como The Cochrane Library y The National Institute for Health and Care Excellence (NICE). RESULTADOS: Se realizó la búsqueda bibliográfico y de evidencia científica para el sustento del uso de los DAV en pacientes candidato a trasplante. Se presenta la evidencia disponible en guías de práctica clínica, Evaluación de Tecnologías sanitarias, revisiones sistemáticas y ensayos clínicos. CONCLUSIONES: En la presente evaluación de tecnología sanitaria se evidencia la eficacia y seguridad del uso de los Dispositivos de Asistencia Ventricular (DAV) como puente al trasplante cardiaco. Se demuestra la alta tasa de supervivencia que tienen los pacientes con insuficiencia cardiaca terminal, a los cuales se le indicó el uso de un Dispositivio de Asistencia Ventricular como puente al tranplante cardiaco. Se evidencia la recuperación de la funcionalidad cardiaca y la calidad de vida de los pacientes con severidad progresiva a la insuficiencia cardiaca. Los estudios corroboran adicionalmente, que el uso del Dispositivo de Asistencia Ventricular están siendo utilizados para otras indicaciones, como los pacientes inotrópicos dependientes, los pacientes con riesgo de mortalidad al año y los que tienen falla de otros órganos.


Subject(s)
Humans , Heart Failure/rehabilitation , Heart-Assist Devices , Advanced Cardiac Life Support/methods , Survival Rate , Technology Assessment, Biomedical , Transplantation Conditioning/methods
4.
Québec; INESSS; Sept. 2012.
Non-conventional in English | BRISA/RedTESA | ID: biblio-849294

ABSTRACT

CONTEXT: Heart failure is a complex syndrome that arises when the heart is incapable of pumping enough blood to respond to the metabolic needs of the body. Heart failure is often caused by defective contraction and relaxation of the myocardium, accompanied by elevated cardiac filling pressure. It represents the final stage of a number of cardiovascular diseases. Characterized by limitation in activities of daily living and progressive exhaustion at rest, heart failure is a disabling and life-threatening condition. Severe heart failure, defined as class IV using the functional classification scheme of the New York Heart Association (NYHA), is associated with a 1-year mortality of about 50%. Heart failure is a major public health problem, associated with high rates of morbidity and mortality. It is estimated that more than 80,000 people are affected in Quebec, and the incidence of heart failure is expected to increase as a result of ageing of the population. More than 75% of patients suffering from heart failure in


Subject(s)
Humans , Heart Failure/epidemiology , Heart Failure/surgery , Heart-Assist Devices , Evidence-Based Medicine , Heart Failure/complications , Technology Assessment, Biomedical
5.
Québec; ETMIS; 2012. tab, ilus.(ETMIS, 8, 15).
Monography in French | BRISA/RedTESA | ID: biblio-848959

ABSTRACT

OBJECTIFS: Les objectifs de cette évaluation sont de: 1. Synthétiser, à l'aide d'une revue systématique, des données probantes récentes (2008-2011) sur le HeartMate II® (HM II) et le HeartWare® (HW) concernant l'efficacité, l'innocuité et les considérations économiques, par indication initiale (pont à la transplantation ou traitement permanent, « traitement définitif ¼) chez les patients atteints d'IC chronique terminale; 2.Fournir un aperçu, à l'aide d'une revue narrative, des aspects organisationnels et éthiques, y compris le processus de sélection des patients. MÉTHODES: Une recherche systématique de la littérature scientifique publiée durant la période allant de janvier 2008 à avril 2011 a été réalisée dans les bases de données bibliographiques. Nous avons effectué une dernière mise à jour de la recherche en janvier 2012 afin de relever tout nouvel article publié sur les aspects économiques, le fonctionnement des organes cibles et le HW, étant donné la quantité limitée de documentation sur ces aspects. Nous avons également cherché de nouvelles publications qui fournissaient des données de suivi sur les études relevées dans le cadre de notre recherche initiale. Afin de résumer l'information pertinente liée aux questions d'organisation et d'admissibilité des patients, nous avons tiré des renseignements des sources suivantes : 1) les plus récentes lignes directrices cliniques concernant la prise en charge de l'IC en Amérique du Nord et en Europe; 2) les rapports d'évaluation des technologies en santé (ETS) publiés entre 2008 et 2010; et 3) les documents consensuels rédigés par des experts relevés au cours de notre recherche documentaire. La sélection des études, l'extraction des données et l'analyse critique des études ont été réalisées, d'une manière indépendante, par deux membres de l'équipe de l'INESSS. Les données sur le nombre de DAV implantés sont issues des trois centres hospitaliers de transplantation au Québec, de publications et d'une communication avec des personnes-ressources d'autres régions. Nous avons créé un comité scientifique de cliniciens-experts constitué d'une cardiologue et de chirurgiens cardiaques provenant de chaque centre de transplantation du Québec ainsi que d'un représentant du RQCT. Ce comité a joué un rôle conseil quant à la validation de la méthodologie, à l'assurance de la rigueur de l'évaluation et à la prise en considération des éléments pertinents de la réalité clinique au Québec. RÉSULTATS: Dans la revue systématique des résultats cliniques, 13 études à propos de l'HM II ont répondu à nos critères de sélection, dont 8 relatives à la période sous assistance de patients en situation d'attente de transplantation (« pont à la transplantation ¼; 719 patients) et 5 études concernant des patients ayant reçu un DAV en situation de traitement définitif (414 patients). Presque toutes des études ont été menées aux États-Unis. Deux études sont issues du registre INTERMACS (Interagency Registry of Mechanically Assisted Circulatory Support). Une étude multicentrique internationale concernant le HW (50 patients en attente d'une transplantation) a été repérée. Dans les études analysées, les patients en situation de traitement définitif sont 10 ans plus âgés, en moyenne, que les patients en attente d'une transplantation cardiaque dont l'âge moyen est d'environ 50 ans. La durée moyenne sous assistance varie de 8 à 10 mois chez les patients en attente d'une transplantation et de 19 à 21 mois chez ceux en traitement définitif. Selon le rapport annuel du registre d'INTERMACS le plus récent, l'admissibilité à la transplantation est incertaine pour la plus importante proportion (environ 40 % en 2010) de patients ayant reçu un DAV. Des patients qui ont reçu un DAV en tant que traitement définitif peuvent éventuellement recevoir une transplantation, alors que des patients ayant reçu un DAV comme pont à la transplantion peuvent porter leur DAV indéfiniment. Quelques patients dans ces deux groupes peuvent éprouver une amélioration assez importante de leur fonction cardiaque pour que leur DAV puisse être explanté. Par conséquent, les diverses « catégories ¼ de patients qui reçoivent un DAV peuvent se chevaucher. CONCLUSION: Les patients qui ont reçu un diagnostic d'insuffisance cardiaque (IC) grave (classe IV selon la NYHA) ont une mortalité moyenne d'environ 50% à 1an. L'IC chronique terminale est caractérisée par des modifications cardiaques avancées, des symptômes marqués au repos et un état réfractaire aux autres traitements médicaux et chirurgicaux. Bien que la transplantation cardiaque reste l'option thérapeutique optimale, l'implantation d'un DAV a été intégrée dans l'algorithme thérapeutique de l'IC chronique terminale comme pont à la transplantation et, plus récemment, chez les patients non admissibles (temporairement ou en permanence) à la transplantation cardiaque. Les DAV de type HeartMate II® (HM II) et HeartWare® (HW) sont des technologies comprenant un nouveau périphérique non pulsatile de dimension réduite dont l'implantation est plus facile et qui entraînent moins de complications mécaniques et biologiques que les anciens appareils pulsatiles. Plus de 6000 dispositifs de type HM II ont été implantés à l'échelle mondiale. Des équipes expérimentées en transplantation cardiaque utilisent déjà cette technologie dans trois centres hospitaliers québécois. Au Québec, le HM II est utilisé comme pont à la transplantation et, plus récemment, en situation de traitement définitif. Le HW est une technologie émergente qui n'est pas encore homologuée par Santé Canada, mais qui est déjà utilisée dans d'autres pays et régions (y compris la Colombie-Britannique dans un contexte de recherche 49). Le présent rapport évalue l'efficacité, l'innocuité et les considérations économiques du DAV de types HM II et HW aux fins de traitement de l'IC chronique terminale à partir de la littérature scientifique publiée depuis 2008. Une revue narrative des aspects organisationnels et éthiques reliés à l'application de cette technologie a aussi été effectuée. L'implantation d'un DAV comporte de nombreuses implications pour le patient, sa famille et ses proches aidants. Il est primordial d'obtenir le consentement pleinement éclairé du patient avant de procéder à l'implantation d'un DAV étant donné les risques liés à l'intervention et le fardeau possible qu'il présente (y compris les modifications du mode de vie et les restrictions physiques, les nombreuses tâches techniques, la surveillance médicale régulière et le traitement des complications). Dans un document de consensus d'experts émis récemment par l' American Heart Association quant à la prise de décision dans les cas d'insuffisance cardiaque avancée, les auteurs insistent sur l'importance d'un processus partagé dans le cadre duquel les cliniciens collaborent avec les patients afin de s'assurer que les valeurs, les objectifs et les préférences de ces derniers guident la prise de décision éclairée. Les lignes directrices de la Société canadienne de cardiologie mettent en évidence la variabilité possible des préférences du patient ainsi que la nécessité d'interagir avec le patient pour s'assurer que le choix thérapeutique reflète ses valeurs. Un patient informé est au courant du diagnostic.


OBJECTIVES: The objectives of this evaluation are to: 1. Synthesize, using a systematic review, recent evidence (2008-2011) on HeartMate II® (HM II) and HeartWare® (HW) Efficacy, safety and economic considerations, by initial indication (bridge to transplant or permanent treatment, "definitive treatment") in patients with chronic terminal IC; 2. Provide an overview, using a narrative review, of the organizational and ethical aspects, including the patient selection process. METHODS: A systematic search of the scientific literature published during the period from January 2008 to April 2011 was carried out in the bibliographic databases. We conducted a last update of the research in January 2012 to identify any new published articles on economic aspects, target organ function and HW, given the limited amount of literature on these aspects. We also looked for new publications that provided follow-up data on the studies identified in our original research. In order to summarize the relevant information related to patient organization and eligibility, we derived information from the following sources: 1) the most recent clinical guidelines for the management of CI in North America And in Europe; 2) Health Technology Assessment (HTA) reports published between 2008 and 2010; And 3) consensual documents written by experts identified during our literature search. The selection of the studies, the extraction of data and the critical analysis of the studies were carried out independently by two members of the INESSS team. Data on the number of VAD implants come from the three transplant hospitals in Quebec, publications and communication with contacts from other regions. We have created a Scientific Scientific Committee composed of a cardiologist and cardiac surgeons from each transplant center in Quebec and a representative from the RQCT. This committee played an advisory role in validating the methodology, ensuring the rigor of the evaluation and taking into account the relevant aspects of clinical reality in Quebec. RESULTS: In the systematic review of clinical outcomes, 13 studies on HM II met our selection criteria, 8 of which were for the period of assistance from patients in transplant waiting ("bridge to transplant (719 patients) and 5 studies of patients who received VAD in a final treatment situation (414 patients). Almost all studies have been conducted in the United States. Two studies are from INTERMACS (Interagency Registry of Mechanically Assisted Circulatory Support). An international multicenter study of HW (50 patients awaiting transplant) was identified. In the studies analyzed, patients undergoing treatment are 10 years older, on average, than patients waiting for a heart transplant with an average age of about 50 years. The mean duration of assistance varies from 8 to 10 months in patients waiting for a transplant and 19 to 21 months in those in final treatment. According to the most recent INTERMACS registry annual report, eligibility for transplantation is uncertain for the largest proportion (approximately 40% in 2010) of VAD patients. Patients who have received AVD as a definitive treatment may eventually receive a transplant, while patients who have received AVD as a bridge to transplant can wear their AVD indefinitely. Some patients in these two groups may experience a significant improvement in their cardiac function so that their AVD can be explored. As a result, the various "categories" of patients who receive AVD may overlap. CONCLUSION: Patients who have been diagnosed with severe heart failure (NYHA class IV) have an average mortality of approximately 50% at 1 year. The chronic terminal IC is characterized by advanced cardiac changes, symptoms marked at rest and a state refractory to other medical and surgical treatments. Although cardiac transplantation remains the optimal therapeutic option, implantation of VAD has been integrated into the therapeutic algorithm of chronic terminal IC as a bridge to transplantation and, more recently, in ineligible patients (temporarily Or permanently) to cardiac transplantation. HeartMate II® (HM II) and HeartWare® (HW) type AVDs are technologies that include a new, smaller pulsatile device that is easier to implant and that results in fewer mechanical and biological complications than older pulsatile devices . More than 6,000 HM II devices have been implemented worldwide. Experienced teams in cardiac transplantation are already using this technology in three Quebec hospitals. In Quebec, HM II is used as a bridge for transplantation and, more recently, for treatment. HW is an emerging technology that is not yet licensed by Health Canada but is already used in other countries and regions (including British Columbia in a research context). This report assesses the efficacy, safety and economic considerations of HAV II and HW DAV for the treatment of terminal chronic HF from published scientific literature since 2008. A narrative review of the organizational and Ethics related to the application of this technology was also carried out. Implementing a VAD has many implications for the patient, family and caregivers. It is essential to obtain the patient's fully informed consent before proceeding with the implantation of a VAD, given the risks and possible burden of the procedure (including changes in lifestyle and Physical limitations, numerous technical tasks, regular medical supervision and treatment of complications). In a recent consensus paper by the American Heart Association on decision-making in advanced heart failure, the authors stress the importance of a shared process in which clinicians collaborate With patients to ensure that their values, goals and preferences guide informed decision-making. The Canadian Cardiovascular Society guidelines highlight the possible variability of patient preferences and the need to interact with the patient to ensure that the therapeutic choice reflects its values. An informed patient is aware of the diagnosis.


Subject(s)
Humans , Heart Failure/complications , Heart Failure/rehabilitation , Heart-Assist Devices , Decision Making , Health Evaluation , Technology Assessment, Biomedical
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL